Procura leitura para o seu fim de semana?

Siga os links e fique a saber o que os(as) Fulbrighters escreveram ou disseram ao longo destas férias de verão:

Filipe Moura, visiting scholar researcher em Portland State University, EUA, e Professor e Investigador na área da Mobilidade e Transportes do Instituto Superior Técnico em Lisboa, é coautor do artigo “Analyzing passenger behavior in airport terminals based on activity preferences”: «Activity-choice models are developed to identify the factors that affect the choices of the passengers over the area where they conduct non-aeronautical activities. Forecasts show that when increasing the percentage of passengers who conduct the check-in online and have planned their activities before arriving at the airport, the passengers’ preferences to conduct non-aeronautical activities only after the security checkpoint increase.». Ficou curioso(a)?

Miguel Amador, visiting student researcher no MIT, EUA, e Diretor regional do EIT Health, foi entrevistado sobre as inovações digitais que Portugal tem feito ao nível da saúde e concluiu que «a Saúde Digital oferece uma oportunidade para a indústria portuguesa se tornar competitiva a nível global e não apenas na Europa.» São boas notícias!

Maria do Céu Patrão Neves, alumna do Salzburg Seminar e Professora Catedrática de Filosofia na Universidade dos Açores, refletiu sobre o “mundo nano”: «Invisíveis na pequenez da sua realidade, impactantes na gigantez dos seus domínios e do seu poder transformador. Assim são as nanotecnologias.».

Também Maria do Céu Patrão Neves escreveu sobre a memória e a manipulação da mente humana: «o poder que se vai conquistando sobre a memória, esse discreto e furtivo reduto pessoal, íntimo e único, absolutamente privado e totalmente inacessível a outrem, vai agora sendo descoberto e exposto ao olhar exterior como à mão humana, tornando-se proporcionalmente vulnerável.» A avassaladora inovação científica!

Raquel Vaz-Pinto, SUSI scholar em Bard College, EUA, e Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais-Universidade Nova, conversou sobre a formação, a história e a identidade dos EUA em mais um episódio do podcast da Fundação Francisco Manuel dos Santos, [IN]Pertinente: «Os EUA contam-se com a música de Jimi Hendrix e as odes à classe trabalhadora de Bruce Springsteen.(…) E contam-se compreendendo uma nação que se construiu assumidamente com ferro, fogo e lágrimas. Não foi um exercício suave. Foi um processo duro e violento.» A não perder esta conversa!

Vasco Pedro, doutorado em Languages and Technologies pela Carnegie Mellon University, EUA, CEO e Cofundador da Unbabel, no artigo “How AI translation could unseat English as the lingua franca of the business world”, afirmou que a língua inglesa não é capaz de servir todos, quer numa perspetiva inclusiva, quer comercial: «Luckily, advances in AI-powered translation can help us overcome language inequities around the globe by helping everyone access information in their native language. It isn’t just good for people. It’s good for business.» Leia mais!

José Sasportes, alumnus do Salzburg Seminar in American Studies, Escritor, Historiador de dança e ex-ministro da Cultura, escreveu sobre a “lógica da linguagem dos cartazes” dos candidatos à gestão municipal em Portugal e noutros países: «a generalidade dos candidatos, em vez de proporem aos eleitores uma escolha entre programas, aliciavam[-nos] com as vantagens práticas, verdadeiras promoções de supermercado…».

Isabel Capeloa Gil, SUSI scholar na Western Michigan University, EUA, Professora Catedrática de Estudos de Cultura e Reitora da Universidade Católica Portuguesa, refletiu sobre Portugal no ano 2021: « O perigo da exaustão é, por um lado, o deixar de acreditar convictamente na possibilidade de reformar, que é essencial a qualquer exercício democrático, e por outro a deriva para falsos ideais cuja força reside no cultivo da divisão…». Coragem!

Jorge Sequeiros, visiting scholar researcher em Johns Hopkins University, EUA, Professor e Investigador da Universidade do Porto, foi entrevistado pela “Sociedade Portuguesa das Doenças do Movimento”, falando das principais diferenças entre a medicina dos anos 80 e a da agora, da sua carreira enquanto Investigador e Professor, e ainda da atual pandemia: «Como constatei pessoalmente e no Centro Hospitalar Universitário do Porto, consultas e serviços de exames complementares (que permaneciam abertos) tiveram as suas salas de espera assustadoramente vazias, durante muitos meses.». Não deixe de ler!

Filipe Carreira da Silva, visiting scholar researcher em Harvard University, EUA, e Investigador auxiliar do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, a propósito da questão de se saber se Pedro Pichardo ou Patrícia Mamona, Campeões Olímpicos nacionais, são portugueses, relembrou que “as cores do racismo” são políticas e não naturais: Mas «apesar de imaginária (porque socialmente construída) esta “linha da cor” nem por isso é menos real nos seus efeitos.» Leitura obrigatória!

Cecília Arraiano, visiting scholar researcher na University of Georgia, Athens, EUA, e Investigadora-Coordenadora do ITQB da Universidade Nova de Lisboa, falou sobre as etapas percorridas até chegar à alternativa terapêutica para combater o SARS-CoV-2: «De forma muito simples, pode dizer-se que em vez de as pessoas desenvolverem doença grave e terem de ir parar ao hospital, poderão ficar em casa com uma constipação a assoar-se.» .Bravo! A Ciência portuguesa a dar cartas!

Daniel Traça, doutorado em Economia pela Columbia University, EUA, Diretor e Professor Catedrático da Nova School of Business & Economics, partilhou a sua experiência enquanto dean da Nova School of Business and Economics (Nova SBE) durante a pandemia: «A surpresa veio com a confirmação que os portugueses, nestes momentos de crise, ultrapassam-se a si próprios. (…) As pessoas têm vontade e um orgulho enorme em colaborar. Há muita generosidade e responsabilidade. Há muito sentido de entreajuda dentro da comunidade da Escola.

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